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Inglês para a vida real

Por Rubens Queiroz de Almeida

Data de Publicação: 26 de Março de 2017

O começo

Você precisa aprender inglês. Você não é mais adolescente e no seu emprego precisa ler manuais, e-mails e obter informação na Internet. Mas o problema é que o seu conhecimento de inglês é muito básico. O que fazer? É claro, matricular-se em um curso de inglês.

Então lá vai você, todo animado. Na primeira aula, a professora ensina como cumprimentar os outros: "Hello, my name is João, what's your name?". Você aprende a se apresentar, dizer o seu nome, perguntar o nome dos outros, e outras coisas parecidas. Depois de um mês, você já sabe chegar em um hotel, perguntar pela sua reserva, sabe entrar em um restaurante, perguntar pelo menu, perguntar onde é o banheiro, e por aí vai.

Mas então você volta para o seu trabalho. Nos textos que você precisa ler e entender, em nenhum lugar você vai encontrar a palavra "Hello", ou "What's your name?", ou qualquer outra das frases que você se dedicou tanto a aprender.

Algo está errado

Intuitivamente, você sente que alguma coisa está errada. E começa a sentir um leve pânico. O seu emprego depende da sua compreensão da língua inglesa. Você tem conseguido enganar um pouco, olhando no dicionário ou perguntando aos colegas de trabalho. Mas sente que não está chegando a lugar nenhum. As pessoas que te ajudam começam a manifestar uma leve impaciência. O que fazer?

Como pessoa perseverante e dedicada que é, você continua em seu esforço, frequentando o curso e fazendo o máximo para aprender as lições. Mas parece que são duas coisas totalmente diferentes, o inglês que você aprende no curso e o inglês que você encontra no trabalho, nos manuais técnicos. Certamente, algo está muito errado, mas o quê exatamente?

Muito esforço para nada

Depois de um ano de esforço, o seu progresso é mínimo. Em seu trabalho, você continua com dificuldade para desempenhar as tarefas que requerem a compreensão da língua inglesa, e o seu chefe também não está muito feliz. Então, desanimado, você desiste do curso de inglês. Neste momento, são possíveis duas reações: 1) você passa a detestar o idioma, e por tabela, todos os países e pessoas que falam inglês; 2) você se julga incompetente, incapaz de aprender a língua inglesa.

As duas reações são danosas, mas a primeira é a menos pior para o seu bem-estar. A causa da sua infelicidade é externa a você, o que é menos danoso. A segunda atitude é a pior delas, pois induz a um sentimento de inferioridade. O problema com este tipo de sentimento é que ele se espalha para todos os aspectos de nossas vidas. Neste caso, julgamo-nos incompetentes para aprender inglês e logo começamos a ter um sentimento de inadequação em outras esferas de nossa vivência, como nos relacionamentos, aprendizado em geral, e até mesmo na forma como encaramos a vida.

O pior de tudo é que não temos como escapar de adquirir alguma competência no domínio da língua inglesa. A disseminação da Internet, cujo idioma predominante é o inglês, não nos deixa alternativa, temos que aprender inglês. Daí um outro fenômeno, das pessoas que passam a vida frequentando cursos de inglês, gastando muito tempo e dinheiro, sem nunca obter progressos significativos.

Quais são os caminhos?

Mas realmente não precisa ser assim. O que quase ninguém sabe é que existem diversas formas de aprender inglês e essas formas dependerão de nosso propósito final.

Um curso de inglês tradicional adota o princípio funcional. Você aprende o necessário para se virar em um país estrangeiro, cumprimentando as pessoas, pedindo informações, e outras coisas parecidas. Não é o que você vai precisar em seu trabalho. O tipo de inglês que você vai precisar em seu trabalho consiste primordialmente em obter informações e o vocabulário utilizado é diferente e menos complexo do que aquele usado em interações humanas.

As quatro habilidades

O domínio completo da língua inglesa consiste no aprendizado de quatro habilidades: ler, escrever, falar e ouvir. O que não sabemos, e ninguém nos diz, é que estas habilidades podem ser aprendidas separadamente. Podemos apenas ler, sem falar, escrever ou ouvir. O caso descrito neste texto se encaixa na primeira categoria, a pessoa precisava apenas ler textos. A leitura é uma habilidade que se adquire muito mais facilmente do que as demais, principalmente para a compreensão de textos técnicos. Se conhecermos as 250 palavras mais comuns da língua inglesa somos capazes de decifrar aproximadamente 70% de um texto técnico. Felizmente para nós, que falamos uma língua de origem latina, a quantidade de cognatos, ou seja, de palavras que se parecem em português e inglês, como possible e possível, correspondem a algo entre 10 e 20% do texto. Podemos então compreender entre 80 a 90% de um texto técnico bastando para isto aprender as 250 palavras mais comuns da língua inglesa. Isto é algo que podemos aprender em um período que vai de três a seis meses, dependendo de nossa dedicação.

Mas ninguém se sente feliz dominando apenas a leitura, queremos dominar o idioma totalmente, lendo, falando, escrevendo e ouvindo. Excelente, não há problema algum. A leitura é uma habilidade base, quanto mais você ler em inglês, mais fácil será desenvolver as demais habilidades. E o melhor de tudo, o seu problema mais imediato, a compreensão da língua inglesa para compreensão de textos, estará devidamente resolvido.

Diversas formas de ensinar e aprender

Em qualquer tipo de aprendizado o mais importante é entender que somos diferentes, vemos o mundo e aprendemos de formas diferentes. A maioria dos cursos de inglês tradicionais seguem uma receita padronizada, que é aplicada a todos indistintamente. Esta abordagem é uma receita para o desastre, basta fazer uma comparação entre o número de pessoas que começam e o número de pessoas que terminam o curso. Um verdadeiro massacre.

Aprender um idioma não se resume apenas a aprender estruturas gramaticais e palavras. Este aprendizado envolve também um maior conhecimento de nós mesmos e da forma como aprendemos. Porém o mais importante é acreditarmos que somos capazes.

A hora da virada

O IDPH oferece um programa de formação ensinando a aprender idiomas. Antes de ensinar um idioma é preciso que nos conheçamos, que aprendamos a aprender, a explorar melhor nossas habilidades.

O curso será oferecido em São Paulo nos dias 1 e 2 de abril de 2017. Este curso é um seminário intensivo destinado a pessoas que realmente queiram aprender línguas estrangeiras rapidamente, especialmente o Inglês. O programa de estudo é composto dos seguintes itens:

  1. Seminário Intensivo Presencial COMO FALAR OUTROS IDIOMAS: curso de dois dias para desbloquear o aprendizado, desinibir a conversação e "reinstalar" o SOFTWARE CEREBRAL para voltar a aprender como criança.
  2. Curso de Inglês ONLINE com 52 semanas pela internet: curso de inglês que contempla apenas as competências de entrada de conhecimentos: Leitura e Compreensão de Textos e Compreensão Auditiva do Discurso Fluente.
  3. Sessão de coaching de idiomas para elaboração do plano de ação: sessão individual para adequação do método às necessidades individuais do participante, focalização de objetivos de planejamento de estudos.
  4. Versão digital do livro Domesticando o Dragão: parte do extenso material didático contido no Curso de Inglês ONLINE para consulta e enriquecimento de conhecimentos sobre aprendizagem de línguas estrangeiras.
  5. Arquivo para download do conteúdo do site Aprendendoingles.com.br com os conteúdos da lista EFRL (English for Reading and Listening): as anedotas, frases famosas e pequenos textos da lista EFRL para aquisição de vocabulário de leitura e audição.
  6. Arquivo para download de vídeos disponíveis no site Inglês para Adultos: vídeos com reflexões e dicas sobre o aprendizado de idiomas que o participante pode ter à mão para assistir quando desejar

Aprender inglês não é um obstáculo intransponível quando aprendemos da maneira certa. Esta é a nossa missão, mostrar que é possível aprender inglês com prazer e deixar para trás tudo que prejudica o aprendizado.

Esperamos que aceite nosso convite para esta viagem de aprendizado.

Profissionais

Viviani Bovo

Viviani BovoPalestrante, Coach, Facilitadora Licenciada pela "Corporate Coach U" para o treinamento com certificação internacional "The Coaching Clinic", estudiosa e pesquisadora de ciências do comportamento, 'Green Belt' em Six Sigma, consteladora, coautora e coeditora do livro MAPAS MENTAIS, ex-profissional e líder de área financeira com experiência de mais de 20 anos em multinacional de grande porte.

Walther Hermann

Walther Hermann Designer de Treinamentos Comportamentais, coach e Treinador de competências mentais e emocionais, palestrante e escritor; mantenedor do portal www.idph.com.br; criador de vários cursos, presenciais e à distância, de desenvolvimento de competências e desbloqueio de aprendizagem (Softwares Humanos); autor e editor dos livros "MAPAS MENTAIS -- Enriquecendo Inteligências" (2005), "HISTÓRIAS QUE LIBERTAM" (2000), "DOMESTICANDO O DRAGÃO - Aprendizagem Acelerada de Línguas Estrangeiras" (1999), "O SALTO DESCONTÍNUO" (1996) e de várias palestras gravadas em vídeo e áudio. Criador do Sistema de Aberto de Aprendizagem de Línguas Estrangeiras (OLeLaS).


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