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Por Cesar Brod
Data de Publicação: 14 de Janeiro de 2010
A resposta simples para tal questão é SIM. A certificação séria é geradora de renda e impulsiona o desenvolvimento. Muitas empresas de software proprietário e algumas em software livre já possuem processos de certificação em seus produtos e serviços, além do excelente exemplo do LPI - Linux Professional Institute, organização sem fins lucrativos que certifica profissionais Linux através de provas de baixo custo. E ainda é pouco!
Neste dia 13 de janeiro Dries Buytaert, criador do Drupal, postou em seu blog: Precisamos mais Drupalistas. Ele diz que a falta de profissionais treinados está, de fato, atrasando a adoção do Drupal nas empresas e vê oportunidades de negócios para a capacitação e certificação por uma série de razões:
Do lado de quem contrata serviços é sempre mais fácil confiar em alguém que possua uma certificação reconhecida pelo mercado do que "testar" um profissional que pode, ou não, ser competente.
Agora, certificação não é, em si, atestado ou substituto de competência e histórico profissional. Quem de nós nunca teve aquele colega que era o máximo em provas e um zero em execução? O profissional (ou empresa) que consegue apresentar um bom currículo, com boas referências também não deveria ser preterido pela exigência de uma certificação formal.
Defendo a certificação especialmente na forma geradora de negócios e impulsionadora de desenvolvimento, como o Dries. Também a defendo como um componente importante na formação de currículo (neste caso, tão mais importante quanto mais novo o currículo).
Grande abraço pro Rodolfo Gobbi, pro Marcelo Marques e pra todo o pessoal que faz da LPI no Brasil uma certificação séria!
Cesar Brod usa Linux desde antes do kernel atingir a versão 1.0. Dissemina o uso (e usa) métodos ágeis antes deles ganharem esse nome. Ainda assim, não está extinto! Escritor, consultor, pai e avô, tem como seu princípio fundamental a liberdade ampla, total e irrestrita, em especial a do conhecimento.
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