O Amor é meu País!

Por Cesar Brod

Data de Publicação: 16 de Junho de 2013

Estou me mordendo de orgulho de meu Brasil, da juventude que conduzirá o futuro desse País. Briguei muito defendendo essa juventude que uma parcela média (ou devo dizer medíocre e mediana) da população com a idade próxima à minha chamou de alienada, apolítica, despreparada. A mesma parcela média que sempre quer impedir que essa juventude use todas as formas possíveis de tecnologia para estabelecer comunicações amplas e permanentes. Sempre que alguém falava em bloquear algum tipo de acesso em instituições de todos os tipos (mas em especial, nas de ensino), eu comparava com os piores tipos de censura, como não permitir entrar com jornais em sala de aula, banir livros ou desmanchar rodinhas de conversa com ordens do tipo "circulando, circulando".

Aliás, acho que agora sim está acontecendo o verdadeiro "despertar Brasileiro", como alguns já se adiantam em nomear essa época que ficará para a história. Ultrapassamos uma luta contra uma absurda ditadura onde não tínhamos acesso ao que acontecia para vermos uma nova época onde os que estão no poder e lutaram contra a ditadura só sabem repetir a truculência dos governos militares. Tudo gente em quem votei, em quem acreditei.

Eu acredito que essa juventude, que não despertou agora, mas que esteve sempre curiosa, acordada e inteligente e foi incendiada pelas possíveis formas de comunicação multidimensional possibilitadas pelas tecnologias atuais surgirá com formas incríveis de liberdade. Li, e todo mundo leu, sobre milicos que cumpriam ordens para manter seus parcos salários, mesmo discordando das ordens recebidas. Também li sobre o caso exemplar da Coronel Cláudia Romualdo de Belo Horizonte, que contrariou uma liminar da justiça de seu estado e possibilitou uma passeata pacífica de protesto com mais de oito mil manifestantes.

Ninguém pode ser tão escravo do dinheiro, de seu governo ou religião a ponto de não mais poder pensar ou agir por conta própria, de acordo com sua própria consciência, seus princípios. São esses jovens que estão aí (e seus descendentes) que descobrirão como a economia não está necessariamente asssociada ao dinheiro, como a tecnologia pode possibilitar um governo com democracia direta (a tecnologia que possibilita isso é, certamente, mais barata que a manutenção de senados, câmaras de deputados, de vereadores, etc) e como a evolução séria de um sistema educativo, totalmente inclusivo, propiciará a tolerância a todas as formas possíveis de pensamentos e crenças, inclusive as religiosas.

Sou muito fã de ficção científica do bem. Acredito em universos utópicos como os propostos pelo criador de Jornada nas Estrelas, Gene Roddenberry - o inventor do telefone celular, do Skype com vídeo e do teletransporte. Minha geração inventou os dois primeiros! Olha a responsa desses jovens todos que estou elogiando aqui! Mas também acredito que uma grande mudança começa com um grande não, como o do macaco Cesar (opa!) em Planeta dos Macacos: A Origem.

Só pra terminar, eu não preciso de nenhuma outra prova da competência da juventude do meu Brasil. Tive a imensa oportunidade de trabalhar e conviver com jovens que são grandes empreendedores, desbravadores de novos mundos. Recomendo a todos que conheçam o trabalho sério da Aiesec, o blog Vivendo e Empreendendo, o ambiente empreendedor do pessoal do SynapsesHub e divirtam-se ouvindo o SuperPlayer porque não é nenhum pecado misturar diversão e trabalho! Aliás, muito pelo contrário!

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• O Não nosso de cada dia
• Um Não grande ao dinheiro e aos governos e médio à religião
• O Não como coisa de família