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Por Carlos Nepomuceno
Data de Publicação: 10 de Fevereiro de 2010
A maior vantagem competitiva de uma empresa é a visão do futuro - Hamel e Prahalad, da minha coleção de frases
A partir de reflexões após o Wikishop na Dataprev, (valeu André Cardoso de Santa Catarina!), a palestra na Prodesp e discussão com alunos da Infnet, Marketing Digital.
Ao se pensar em projetos de redes sociais nas empresas, há sempre um dilema na mesa virtual:
A primeira opção passa e fica no departamento de comunicação ou marketing, gerando fumaça.
A segunda envolve toda à organização para produzir fogo.
Projetos reducionistas e pobres de pseudo-comunicação geram interação, mas não se comunicam, pois os pedidos de mudanças não terão eco.
A comunicação não tinha e não tem como missão promover gestões de mudança.
Quem colabora, entretanto, no blog corporativo, no twitter, tem alguma sugestão e quer ver algo acontecer, sob o risco de sumir do mapa.
à preciso evitar, assim, de criar um canal de diálogo de surdos e sem saÃda, de uma empresa que não quer mudar, apenas fingir que está mudando.
Cedo ou tarde um blogueiro perdido vaà apontar a contradição, que logo vai repercutir por aà num comunidade virtual qualquer e chegar à grande mÃdia.
à o chamado marketing do castelo de carta, que vive correndo para apagar o incêndio 2.0!!!
Projetos de rede social aliam uma nova visão, turbubinada de conceitos, que estimula para valer a comunicação colaborativa para ajudar na revisão constante dos processos organizacional e produtivo das empresas.
Quanto mais se recebe colaborações procedentes, mais a organização muda se adequa ao novo mundo mais dinâmico e, por consequência mais gera valor e mais competitividade.
Este é o espÃrito 2.0 da coisa.
Cuidado para não transformá-lo apenas em uma coisa.
A fumaça, cedo ou tarde, se desfaz.
Que dizes?
Carlos Nepomuceno é Doutorando em Ciência da Informação pela Universidade Federal Fluminense é consultor e jornalista especializado em Tecnologia (Informática e Internet), com larga experiência em projetos nestas áreas. Foi um dos primeiros webmasters do Brasil. Atualmente, presta consultoria permanente para as seguintes instituições: Petrobras, IBAM e Sebrae-RJ. à professor do MBA de Gestão de Conhecimento do CRIE/Coppe/UFRJ, com a cadeira "Inteligência Coletiva" e coordenador do ICO - Instituto de Inteligência Coletiva.
à autor, com Marcos Cavalcanti, do livro O Conhecimento em Rede Publicado pela Campus/Elsevier, é o primeiro livro no Brasil a discutir a WEB 2.0, a levantar paradigmas quanto à inteligência coletiva e a mostrar, na prática, como implantar projetos desta natureza. O livro trata desta nova revolução cultural, social e tecnológica a que todos estamos expostos.