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Por Ivan Postigo
Data de Publicação: 03 de Maio de 2010
O maior atributo do homem, depois da vida, é o dom de se comunicar.
Nos primórdios por sinais e ruídos, com o tempo desenvolveu a fala e a escrita.
Para estabelecer uma ligação com o poder maior já o retratou em pedra, madeira, barro e nos animais.
Pedidos de proteção e agradecimentos são encaminhados na forma cantos, rezas, ladinhas e orações. Contando inumeráveis formas.
Para entender, compreender seu deus e se fazer entendido, não poupa esforços.
Na realidade, acabamos concluindo que independente da forma o Deus é único.
Mas, e o homem, seu semelhante?
Tão parecido em forma, tão diferente em atitudes e percepções!
Ah, nesse caso a comunicação tem sido feita de forma única.
Reúna em uma sala pessoas de diferentes países e diga a um homem que lhe demonstre sua percepção sobre qualquer coisa. Algo simples e que defenda seu ponto de vista.
Verá que não se importará com o conhecimento da platéia e fará a mesma abordagem, para um esquimó e para um beduíno.
Ai de quem disser que não entendeu ou discordar!
Por que o homem é indiferente às diferenças?
Por soberania quer ser entendido, como se fosse um direito nato.
Todos? Não, claro que não! Muitos se esforçam, mas sem esconder traços dessa característica.
O campo que exige o maior poder de comunicação dos homens é o das trocas, que chamamos de comércio.
Nessa área é onde podemos observar os maiores encontros e desencontros de idéias.
Com o advento da televisão as fronteiras foram eliminadas e muitos produtos são apresentados em todos os cantos do planeta.
Interessante que a única alteração é a língua em que é apresentada e algumas vezes os atores, mas o significado é o mesmo.
Funciona?
Em alguns momentos sim, em outros não.
O homem crê no seu poder se persuasão, pois como homem conhece o homem, com isso negligencia a diferença de percepções.
Quer vender o ouro a quem a prata ama, com frágeis argumentos de valorização.
Para quem não gosta ou não pode valor é custo!
Qual o valor do prato para quem busca o pão?
Não seria mais lógico perguntar ao homem o que buscas, e então oferecer?
Esteja atento ao ensinar o homem a pescar, pois mesmo os peixes escolhem as iscas.
As lições são muitas, mas a disposição de aprendizado pouca, senão não teríamos que insistir tanto nos aspectos básicos.
A boa semente sobre a pedra não germina, e a má semente em terra boa não privilegia a colheita.
Ao falar com o homem que seja de muitas formas, para atender o que deseja e precisa, mas e com Deus?
Ora, precisa falar?
Ivan Postigo é economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas. Escreve artigos com foco nos aspectos econômicos e de gestão das empresas para jornais e revistas. Desenvolve consultoria e palestras nas áreas mercadológica, contábil/financeira e fabril. Autor do livro: Por que não? Técnicas para Estruturação de Carreira na área de Vendas.