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Por Ivan Postigo
Data de Publicação: 03 de Janeiro de 2011
Gestão como ciência é a da escolha. Ainda que não encontremos duas maneiras de resolver um problema, teremos sempre que fazer uma escolha:
A busca de solução é o exercício das perguntas. Especialistas dizem que fazer perguntas certas já é meio caminho andado.
Há, contudo, um aspecto importante no processo: a forma como vemos a questão.
A sabedoria, resultado do conhecimento, é norteadora do nosso sucesso, mas algumas questões, quando novas, precisam ser olhadas com um pouco de inocência. Desse aspecto surgem respostas inusitadas.
Nesse sentido as crianças são fenomenais.
A genialidade da criança é fruto da sua ingenuidade. Incrível poder que permite enxergar através da venda da presunção.
Algumas histórias e frases que nos permitem deliciosas reflexões:
Mãe, por que o País das Maravilhas da Alice não é maravilhoso?
Pai, eu sei que o lobo é de mentira, mas meu sonho foi de verdade
Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso, cuja esposa havia falecido recentemente. Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo. Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu: - Nada. Só o ajudei a chorar.
Os alunos da primeira série estavam examinando uma foto de família. Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada. Então, uma menina falou: - Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada. Rapidamente um aluno perguntou: - O que significa "ser adotado"? ? respondeu a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga!
Jaime estava disputando um papel na peça da escola.
Sua mãe tinha procurado prepará-lo para a rejeição; ela temia que ele não fosse escolhido. No dia em que os papéis foram distribuídos, preocupada, foi buscá-lo na escola. Jaime correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção: - Adivinha mãe, eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!
Num dia frio, um rapazinho, cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrine e tremendo. Uma senhora se aproximou e disse: - Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrine! - Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto... A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar meia dúzia de pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha. O balconista rapidamente atendeu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha.
Nesse meio tempo, o empregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de sapatos. Amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Deu um tapinha carinhoso em sua cabeça e disse: - Sem dúvida, vai ser mais confortável agora. Assim que ela se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, com lágrimas nos olhos e perguntou: - Você é a mulher de Deus?
Um gestor, preocupado com os problemas da empresa, estava trabalhando em casa quando o seu filho de sete anos invadiu o escritório.
Irritado com a interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que era impossível procurou algo que pudesse entreter o filho. De repente, deparou-se com o mapa mundi. Com o auxílio de uma tesoura,cortou o mapa em vários pedaços e, juntamente com um rolo de fita adesiva, entregou-o ao filho dizendo: - Você gosta de quebra-cabeças e está querendo me ajudar. Então vou te dar o mundo para que possa consertá-lo. Aqui está o mundo todo cortado. Veja o que fazer.
Passado algum tempo o filho alegre o chamava: - Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho! A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o homem se levantou e para sua surpresa viu que o mapa estava completo. Todos os pedaços estavam colocados nos devidos lugares.
Como seria possível, apenas uma criança e ter solucionado aquela questão? Espantado perguntou: - Filho, você não sabia como era o mundo, como conseguiu?
E, o menino, radiante - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou a folha da revista para recortar, eu vi que do outro lado estava a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi ai que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que tinha consertado o Mundo.
Guilherme encontra Luis na rua, com um cachorrinho no colo, e pergunta: - De quem é?
Ele responde: -Meu!
E Gilherme: - Mas você disse que seus pais jamais lhe dariam um!
-Ah, é que eu chorava todos os dias e pedia um cavalo....
Clara queria saber por que Pedro evitava a Julia. E ele : - Nunca se meta com uma ruiva que já te bateu uma vez.
Janaina estava intrigada porque a amiga, às vezes, não deixava que a mãe a preparasse para ir à escola, e aprendera tão cedo se virar sozinha.
A resposta foi rápida: - Não deixe sua mãe te pentear se ela discutiu com o seu pai.
Pedrinho levava duas toalhas para dar banho no bichano. Jonas, intrigado, queria saber porque : - Quando for dar banho em um gato, é bom estar preparado para tomar um também.
Marcelo vivia levando broncas dos pais e professores, mas não se emendava. Felicia queria saber o razão da teimosia, ele: - Quanto mais erros cometo, mais esperto fico.
Carlinhos vivia procurando pessoas parecidas com ele, Melissa perguntou-lhe a razão, a resposta era simples- Se uma pessoa tiver sardas, ela vai sentir-se atraída por outra que também tenha sardas.
Beto, com seis anos de idade, vivia dizendo que iria casar com Mariana. Todos achavam bonitinho, mas deixou a mãe intrigada quando começou a recortar de todas as revistas cheques que encontrava. Esta curiosa resolveu perguntar o motivo.
Muito sério respondeu : - Uma das pessoas, em um casamento, deve saber preencher um cheque. Mesmo que haja muito amor, é sempre necessário pagar as contas.
Gabriel, sapeca, toda semana chegava em casa e dizia a mãe que tinha uma nova namorada. Esta começou a notar que depois de lhe contar abria um caderninho e anotava o nome. Procurando entender o que estava fazendo questionou a razão daquilo. Muito sério respondeu: - Não posso esquecer o nome, senão estraga tudo!
Junhinho, caçulinha em uma casa, rodeado de irmãs adolescentes, estava acostumado aos comentários das maravilhas do amor. Certa tarde começou uma diputa para uso do televisor. Estas queriam assistir um filme sobre a melhor coisa do mundo.
Tentado convencê-lo pediram que lhes dessem um bom argumento, ao qual repondeu: - O amor é a melhor coisa que existe no mundo. Mas o futebol, melhor ainda!
Ivan Postigo é economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas. Escreve artigos com foco nos aspectos econômicos e de gestão das empresas para jornais e revistas. Desenvolve consultoria e palestras nas áreas mercadológica, contábil/financeira e fabril. Autor do livro: Por que não? Técnicas para Estruturação de Carreira na área de Vendas.