você está aqui: Home → Colunistas → Construindo o Futuro
De acordo com as Leis 12.965/2014 e 13.709/2018, que regulam o uso da Internet e o tratamento de dados pessoais no Brasil, ao me inscrever na newsletter do portal DICAS-L, autorizo o envio de notificações por e-mail ou outros meios e declaro estar ciente e concordar com seus Termos de Uso e Política de Privacidade.
Por Ivan Postigo
Data de Publicação: 31 de Janeiro de 2011
O planeta está morrendo!
Fui muito rápido?
Vamos ler lentamente: o planeta está morrendo. Isso está claro?
É verdade que algumas aves têm voltado às cidades e frequentado nossos quintais, quando neles mantemos algumas árvores frutíferas, mas isso pouco significa em relação ao que estamos perdendo.
Eu seria capaz de fazer uma lista imensa de animais que não vejo há muito tempo, quando dou uma escapada para a cidade em que nasci, no interior do estado.
Quando garoto, via na região, com freqüência, beija-flores vermelhos. Hoje não os encontro e parece que se tornaram ficção. Quando toco no assunto, as pessoas me olham com se eu estivesse falando a respeito de um ser extraterrestre. Enfim, quem viu, viu, quem não viu, parece que não mais verá.
Ah, mas uma cena é comum, e nesse caso o tom é vermelho. Um sofá jogado dentro de um córrego. E não está lá porque houve deslizamento de terras, enchentes ou qualquer catástrofe.
Ali foi jogado por falta de...
Note que deixei três pontos para que você os preencha. Não lhe faltarão palavras.
Você vai me perguntar: - Por que você não quis preencher?
Para que você me ajude a definir esse ato. Confesso que já não sei mais o que dizer.
Quer ver um absurdo?
Imagine pessoas varrendo e, também, com mangueiras d'água limpando as sarjetas, enquanto levam folhas e flores para dentro dos bueiros nas portas de suas próprias casas.
Quem eles pensam que serão prejudicados?
Ainda garoto, ouvi uma conversa de meu pai com um amigo, falavam sobre a ocupação desordenada dos morros - Em minha cidade os morros não foram ocupados, foram retirados.
Bom, basta dizer que a rua em que eu morava era conhecida como a "rua dos morros".
"Algo me diz que a natureza nunca mais será a mesma" - era uma frase que sempre ouvia em casa, a cada devastação que tínhamos notícia.
Achei interessante um detalhe, dizia esse amigo do "meu velho", se bem me lembro era guarda florestal ou algo assim: - Hoje o homem sobe o morro, amanhã descerão juntos.
Pequeno, não conseguia imaginar algo em grandes proporções, até que vi no cinema uma cena de avalanche derrubando tudo o que encontrava pela frente.
Quando, tempos depois, quis saber como aquilo poderia ser prevenido, ouvi algo que também me deixou intrigado: - Com Educação.
Ora, então era simples.
A resposta complicou ainda mais meu inocente raciocínio: - Antes de se interessarem pela educação as pessoas precisam conseguir o sustento.
Criança sempre pergunta por quê: - Barriga vazia não deixa aprender - lá veio a explicação.
Bom, então era só distribuir comida!
Ivan Postigo é economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas. Escreve artigos com foco nos aspectos econômicos e de gestão das empresas para jornais e revistas. Desenvolve consultoria e palestras nas áreas mercadológica, contábil/financeira e fabril. Autor do livro: Por que não? Técnicas para Estruturação de Carreira na área de Vendas.