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Por Ivan Postigo
Data de Publicação: 06 de Fevereiro de 2011
Quais os dias da semana que mais gostamos? Sábados e domingos, lógico!
A não ser que sua profissão o obrigue a trabalhar nesses dias ou que sua casa seja invadida pelos amigos de seus filhos para ouvir aquela "pauleira" e você não aprecie o "som". Caso contrário você estará no melhor dos mundos! Giro com o carro, pelada com os amigos, uma cervejada, churrasco, piadas, futebol no estádio ou na TV, um belo filme, cinema, teatro, diversão.
Domingo a noite que tristeza, lá vem a tal da segunda-feira. Trabalho e mais trabalho, gente pedindo, reclamando, as contas não batem, o balanço não fecha, máquina quebrando, computador pifando, stress...
Quer ver como fica simples mudar o foco da reclamação? Basta perder o emprego!
Ah, agora sim a situação merece ser lamentada.
São cinco dias, com uma média de 50 horas, vamos colocar uma "extrinha", para alguns um pouco mais, para outros um pouco menos, que garantem as regalias das 24 horas do fim de semana. Quando não começa sexta à noite.
Brincado sobre essa questão um amigo me disse: - Você está se esquecendo de colocar as horas no banco da escola!
Não, não estou. Essas horas são para alavancar sua carreira de forma que você possa trocar o carro, a casa, ter férias na praia, no exterior, usar grifes, fazer um plano de aposentadoria, ter um plano odontológico, quem sabe uma plástica, uma lipo, e por ai vai.
Lembre-se, as horas a mais somadas às horas no banco da escola certamente estão pagando o MBA.
Parece que os dias de segunda a sexta não são tão ruins como parecem, não?
Agora, se você se levantar cedo, estudar bastante, trabalhar duro, observar oportunidades, conversar com pessoas, vai descobrir um mundo muito mais interessante que não fecha às 18 horas em todos os "seus" dias úteis.
Um amigo sempre brincava dizendo que sábados e domingos eram dias úteis os demais eram inúteis. Um dia resolveu partir para empreendimentos próprios e abriu uma lanchonete. Teve sucesso, abriu a segunda e assim foi até se dar conta que as noites e fins de semana lhe traziam maior faturamento.
Conhece alguém supersticioso, muito supersticioso? Esse é o "cara"! Não gosta que o lembrem do que dizia, com medo de ser castigado.
Estabeleça metas pessoais, tendo sucesso você se presenteia com a diversão no fim de semana. Caso o sucesso não ocorra terá que passar pela privação. Você terá um forte motivador para se empenhar na construção do futuro. Aquele bem próximo. Logo ali, 6 dias depois.
Um amigo, vendedor, faz o mercado do litoral a cada 15 dias. Quando cobre a cota se dá o direito de um belo prato com camarões. Quando este não ocorre volta para casa com água na boca.
Você é capaz de imaginar com que "apetite" ele corre o mercado? Com um agravante, não tem direito a usar o sábado ou domingo como apoio às vendas. Regra dele!
Brinca sempre dizendo: Preciso correr, afinal são poucas horas para muito camarão solto.
A semana para este profissional não começa segunda, mas algumas horas depois da sexta, quando avalia e planeja a semana seguinte.
Parece que tem dado certo. Está sempre trocando o carro e já é o terceiro jantar para apresentar o mais novo apartamento.
Dizia uma amiga num encontro desses: - Ainda bem que gostamos dele e não temos o espírito daquele escritor e colunista americano que dizia "quando um amigo faz sucesso algo morre dentro de mim".
Aproveite a semana, a qualidade do futuro é determinada, com muita frequencia, de segunda a sexta.
Ivan Postigo é economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas. Escreve artigos com foco nos aspectos econômicos e de gestão das empresas para jornais e revistas. Desenvolve consultoria e palestras nas áreas mercadológica, contábil/financeira e fabril. Autor do livro: Por que não? Técnicas para Estruturação de Carreira na área de Vendas.