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Por Ivan Postigo
Data de Publicação: 23 de Maio de 2011
Grandes histórias apresentam momentos únicos, situações adversas, personagens inesquecíveis. Essa é a razão porque são contadas e recontadas. Muitas deixam o plano da realidade para se tornarem ficção.
Reais ou irreais deixam lições, levam à reflexão, servem de exemplo.
História não é só o registro do passado, mas uma indicação para o futuro.
Vamos ao resgate de uma das mais conhecidas, com tocante lição.
No mundo competitivo e globalizado em que vivemos, temos a impressão que desenvolver um projeto de sucesso, envolvendo pessoas, é complicado demais.
A história da humanidade é repleta de exemplos fantásticos, basta que a analisemos com a mente aberta.
Em 71 antes de Cristo, Spartacus, um escravo que foi feito gladiador, liderou numa rebelião um exército, de também escravos, derrotando as legiões romanas duas vezes.
Algum tempo depois, após dura e longa batalha, foram cercados e dominados pelo general Marcos Crassus, que lhes fez uma proposta: "Voltariam a ser escravos, mas seriam poupados da crucificação se denunciassem quem era Spartacus."
Todos os integrantes do exército derrotado se apresentaram como Spartacus.
A pergunta inevitável é: "O que levou todos os escravos a tamanha lealdade, preferindo a morte"?
A resposta é simples: "A lealdade não foi provocada pelo carisma de Spartacus, mas pela visão que compartilhavam, inspirada por ele. O desejo de se tornarem homens livres".
Uma visão quando compartilhada extravasa o campo das idéias e atinge o coração das pessoas, gerando uma força de enorme poder.
Ao deixar de ser uma simples abstração, ganha força para materialização.
Note que importante não é o que a visão é, mas o que ela faz pelas pessoas, conectando-as ao projeto.
Todos os envolvidos têm que se sentirem proprietários da visão para abraçá-la.
Por isso, você como gestor tem que estar atento ao seguinte ponto: Uma empresa não se desenvolverá e não aprenderá sem uma visão compartilhada.
Ivan Postigo é economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP. Vivência em empresas nacionais, multinacionais americanas e européia de lingotamento de aço, equipamentos siderúrgicos, retroescavadeiras e tratores agrícolas, lentes e armações de óculos, equipamentos de medição de calor, pilhas alcalinas, vestuários, material esportivo, refrigerantes, ferramentas diamantadas , cerâmicas, bebidas quentes, plásticos reciclados, hotelaria e injeção de plásticos. Executivo nas áreas fabril, administrativa/financeira, marketing e vendas. Escreve artigos com foco nos aspectos econômicos e de gestão das empresas para jornais e revistas. Desenvolve consultoria e palestras nas áreas mercadológica, contábil/financeira e fabril. Autor do livro: Por que não? Técnicas para Estruturação de Carreira na área de Vendas.