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Por Wagner Campos
Data de Publicação: 24 de Junho de 2008
Muitas pessoas ainda vivem movidas por reações. Reações ao que acontece diariamente, ao que já aconteceu ou a qualquer coisa imprevista. Não desenvolveram seu projeto de vida, seu planejamento pessoal ou determinaram o que realmente querem, aonde pretendem chegar e como desejam chegar.
Há aqueles que já realizaram seu planejamento pessoal e profissional. Definiram em qual atividade desejariam trabalhar, que cargo gostariam de ocupar, qual salário seria o ideal, com quantos anos pretendem se casar, em quanto tempo irão comprar uma casa. No entanto, quando um desses projetos foge do previsto, não possuem um .plano de contingência., um .plano B.. Uma forma alternativa de ajustar a realização do sonho ou desejo. Simplesmente abrem mão daquilo que não ocorreu como previram e passam a focar .outro. projeto. Se novamente o .outro. projeto não seguir de acordo com o previsto, deixam-no de lado e passam à próxima meta, e assim sucessivamente.
Estamos sujeitos a imprevistos constantes. Fatores externos são grandes influenciadores de nossas estratégias. Você pode investir em ações que estão em alta e em determinado momento poderão despencar, justamente porque oscilam de acordo com o mercado. Sabendo que a tecnologia movimenta o mundo e somente os que tiverem grande afinidade com ela terão sucesso, você pode se especializar em tudo que se refere a esse assunto, mas se perder o contato e relacionamento com as pessoas também estará sujeito a ficar limitado a uma determinada área, setor ou profissão.
Pode comprar um imóvel pequeno para atingir o sonho da casa própria, mas acaba tendo filhos trigêmeos e a casa torna-se pequena e insuficiente para manter o conforto da nova grande família.
Enfim, você pode e deve realizar seus projetos de vida para que possa atingi-los, mas tenha cautela e defina um Plano B, uma alternativa. Vamos imaginar que você se programou para freqüentar o curso superior e em até dois anos após a conclusão, desejaria ser promovido, obter um aumento salarial de 25% em relação ao que recebe atualmente, com isso iria finalmente se casar e formar sua sonhada família.
Você conseguiu ser promovido, mas seu aumento salarial foi de apenas 15% e não 25% como desejado. O que fazer? Adiar o casamento ou terminar o noivado? Nem uma das opções.
Primeiro você deve verificar porque não obteve o aumento desejado. Foi porque imaginou um salário acima do mercado? Ou a empresa não quer investir e ter um bom profissional por um custo menor? Qual outra razão pode existir? Você tentou negociar com a empresa? Fez seu marketing pessoal?
Digamos que tenha analisado todas as hipóteses e não há jeito, não terá maiores aumentos no momento, só daqui a um mínimo de seis meses. Agora você deve adiar seu casamento?
Verifique todas suas despesas antes, durante e após o casamento. Levante suas receitas e de seu futuro cônjuge. Será suficiente para levarem uma vida modesta, sem luxo, mas segura e confortável durante um bom período? Caso positivo, e em acordo com a pessoa amada vocês podem arriscar se casarem, controlar as despesas e após o novo aumento ou promoção, desfrutar de uma vida melhor. Mas, se chegarem à conclusão que é muito arriscado para o perfil de vocês, não há nada errado em adiar o casamento mais um pouco. O que não se deve fazer, é se habituar a justificar uma coisa com outra, sem antes verificar se realmente não há possibilidade de seguir adiante seus sonhos e projetos de vida.