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Por Wagner Campos
Data de Publicação: 17 de Janeiro de 2009
A vida é um aprendizado constante. Temos a oportunidade de aprender com nossas experiências de vida e também com as vivências dos outros. Aprendemos com tudo o que vemos, ouvimos e sentimos. Essas experiências podem ser muito agradáveis e algumas vezes nem tanto.
Enquanto passamos por nossas experiências, chegamos a compreender se gostamos muito ou pouco de algo, ou até mesmo se não gostamos. Isto se refere à alimentação, roupas, atitudes, pessoas, músicas, esportes e experiências profissionais. Temos o livre arbítrio para escolhermos tudo isso.
Podemos decidir se nos alimentaremos com algo que gostamos ou não, se utilizaremos camisa de cor azul ou branca, se nos expressamos abertamente ou mais reservadamente, se ouvimos músicas clássicas ou rock, se jogamos futebol ou vôlei e se trabalhamos com pessoas, máquinas, animais, etc.
No ambiente de trabalho funciona da mesma maneira. É comum ouvirmos amigos ou desconhecidos reclamando todos os dias do local de trabalho, do chefe e principalmente da atividade que realiza há anos. Claro que precisamos de recursos financeiros para sobreviver e adquirirmos os bens tangíveis desejados. No entanto, trabalhar para sobreviver ou passar anos trabalhando com o que não gosta não torna o indivíduo feliz e não é nada produtivo, tanto para a empresa, quanto para ele e sua família. É como a história do sapo na água fervente. Há estudos que demonstram que um sapo quando colocado em um recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que se aquece a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura e morre quando a água ferve.
Em alguns momentos há grande foco em comentários sobre crises econômicas. A população preocupada para de consumir, as empresas demitem funcionários e reduzem as produções e todos passam a focar a preocupação na crise. De tanto acreditarem e darem forças à crise, ela passa não apenas a existir, mas a dominar. Já se o consumo se mantiver, a produção for otimizada e houver emprego e renda para todos, é bem provável que a crise seja muito menos avassaladora. É como a brincadeira do cabo de guerra. O lado que fizer mais força ganha.
Podemos escolher se trabalhamos em determinada empresa ou não. Nem sempre é fácil conquistar uma boa oportunidade de emprego, mas ficar acomodado e estagnado na atividade atual com certeza não irá melhorar a situação. O que você gostaria de fazer? Onde? Qual é seu sonho? Seu desejo? O que tem feito para conseguir atingi-lo? Você tem se especializado? Tem frequentado cursos extracurriculares? Tem buscado informações e participado de processos de melhoria profissional?
Caso você se encaixe no perfil acima descrito, ou seja, de pessoa acomodada e estagnada, já passou da hora de se movimentar. Sua realização profissional depende de você e não de sua empresa. Se você faz o que não gosta é porque aceitou tal condição. Para se fazer o que gosta, antes de tudo, é necessário realizar a escolha certa. Em seguida basta manter-se atualizado e se diferenciar através de seus resultados, ações e relacionamento. Os degraus para o crescimento profissional surgirão gradativamente. E paralelamente a isso, sua realização. Basta apenas fazer a escolha certa!