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Por Wagner Campos
Data de Publicação: 12 de Julho de 2010
Em toda organização há os profissionais que se destacam por seus resultados com freqüência, ou, quando não se destacam, fazem de tudo para serem diferenciados e se diferenciarem ao menos, da maioria.
Também há os profissionais que não se destacam, mas não passam despercebidos. Desempenham seus papéis, exercem suas tarefas, cumprem seus horários e fazem o que precisa ser feito.
Não podemos esquecer daqueles que simplesmente "existem". Estão lá! Não atrapalham, mas nem sempre ajudam, apenas seguem. Seguem o que foram orientados a fazer. Em muitos casos, chegam a ser invisíveis até mesmo quando vai ser realizada alguma atividade, como um simples amigo secreto e não percebem que este colega de trabalho não foi chamado. Não por descaso, por não se lembrar dele. Há ainda os casos mais graves quando, por exemplo, chega uma correspondência (tradicional) em nome de "Fulano" e a empresa devolve porque desconhece tal fulano. Afinal, como normalmente ele não faz parte da convivência e das atividades mais dinâmicas, passou mais uma vez despercebido.
A invisibilidade deste profissional existirá somente até o momento que venha a ocorrer sua visibilidade negativa. Em avaliações que a empresa possa vir a fazer, este profissional provavelmente virá a ser o alvo, uma referência. Referência de alguém que não se relaciona, que não oferece nenhum diferencial, enfim, alguém que passou despercebido por tanto tempo, que se percebeu então, que na verdade, deixou de ser um grão de areia e passou a ser um elefante. Um elefante no orçamento da empresa, pois o que a empresa espera em sua folha de pagamento, são profissionais que agreguem e se até o momento, nada foi agregado por este profissional, simplesmente percebeu-se que não há necessidade de mantê-lo, pois com certeza (para a empresa) alguém pode fazer muito bem o que ele faz.
É sabido que nem todos podem se destacar ou se diferenciar da maioria dos profissionais, mas no mundo corporativo, mais importante que aparecer, é não sumir. Afinal, como diz o ditado: "jacaré que fica parado, vira bolsa!"
A escolha é simples: ser um predador ou um acessório!