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Por Fernanda Alves Chaves
Data de Publicação: 15 de Agosto de 2007
Dias atrás, cá estava eu, calma e serena, lendo o jornal dominical de maior circulação da melhor cidade do mundo. Enquanto isso, alguns amigos estavam assistindo televisão aqui em casa.
Os meninos estavam atentos a um tradicional programa, apresentado nas noites de domingo. Um programa que muitos dizem ser: Fantástico! Hahaha... Bem... Após assistir ao quadro "Emprego de A a Z", sobre carreira, do Max Geringhner, foi travada uma discussão hérculea na sala. O conflito aconteceu porque meus colegas acreditavam que o Max não era a melhor pessoa pra falar sobre o assunto. E, além disso, diziam que o próprio assunto, era uma balela.
Nota 1: Pra quem não conhece, o Max é um cara alto, olhos claros, ombros largos, bem vestido, sorriso grande, voz encorpada, grisalho, charmoso, jornalista, consultor empresarial e inteligente. Esse último, nem precisava.
Nota 2: Vale lembrar que os colegas que iniciaram a discussão eram engenheiros. E, como qualquer criança venusiana sabe, engenheiro é aquele cara que inventou, planejou e construiu o universo. Chuck Norris foi, apenas, um mero coadjuvante oportunista.
Deixando a prolixidade de lado, e voltando ao assunto principal, o charmosão falava sobre quais são as características e comportamentos que devemos ter ao fazer nosso marketing pessoal.
Primeiro de tudo. Vamos lá. Marketing pessoal é tudo aquilo que você faz quando sente a necessidade de realizar propaganda de si.
Garotões sarados, com uma camiseta: "- Instrutor sexual. Primeira aula grátis". O que ele está fazendo é marketing pessoal. O cara está sinalizando uma atividade e logo depois, está dizendo que se oferece para dar uma aula gratuitamente.
O que temos que prestar atenção, não é no marketing pessoal, propriamente dito. Devemos estar atentos às mensagem que transmitimos quando efetuamos a dita cuja da propaganda.
Analisando o garotão sarado, podemos chegar a várias conclusões:
Viram como é importante pensar em que tipo de mensagem você está transmitindo. É por essas e tantas mais, que eu corroboro com o Max e indico que vocês prestem atenção em alguns comportamentos que tenham, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional.
Aqui tem algumas dicas de como trabalhar seu marketing pessoal:
O melhor marketing pessoal é aquele que não precisa ser feito. Em contrapartida é o que demanda mais energia. Se policie para ter sempre atitudes e comportamentos bons. Essa é a única maneira de você se livrar de ficar escrevendo no seu currículo (ou nas camisetas), sobre o quão competente você é. As pessoas já vão saber das suas qualidades, sem precisar que você as anuncie.
Fechando o pensamento. Assistir programas ou ler livros sobre desenvolvimento pessoal ou profissional (muitos intitulados auto-ajuda) não é e nem nunca foi "balela". Ruim mesmo é você achar que sabe tudo e não se comportar como se soubesse, cometendo os mesmos erros de sempre. ps: O título da coluna desta quinzena "Você pode ser o que quiser" é o slogan da empresa curitibana O Boticário, no ano de 2005.
Fernanda Alves Chaves é daquelas pessoas que buscam o que ainda há de humano em um ambiente dominado pela tecnologia. É administradora, especialista em Gestão de Pessoas, profissional de RH e professora universitária. A verdade mesmo é que ela gosta de gente, e é figurinha fácil entre os ambientes dominados por nerds, geeks, etc. Se empenha em ver toda a gente crescer, melhorar, atuar em redes. E, na visão dela, as pessoas começam a formar redes antes de chegarem perto de computadores! As redes se formam de mãos dadas, da troca de olhares, de palavras e... pois bem, também de e-mails, mensagens instantâneas e scraps. Independente dos meios, redes serão sempre de pessoas às quais a tecnologia deve servir, nunca o contrário. É para lembrar disto, sempre, que Fernanda nos brinda com sua coluna no Dicas-L!